Casas Inteligentes: o que podemos fazer?

Democratização do conforto sustentável

Ao longo dos últimos 3 séculos, o capitalismo assegurou oportunidades de crescimento dos níveis de vida e retirou milhões de pessoas da pobreza, ao mesmo tempo que baixou drasticamente os níveis de preços de imensos bens e serviços. Porém, a que custo?

    Graças a um aproveitamento dos recursos naturais gigante e a produções e consumos em massa, o planeta sofre alterações climáticas gravíssimas, às quais é preciso responder com muita urgência. Os hábitos de milhões de pessoas e de empresas terão de mudar ainda mais. Mesmo que nem todas, muitas empresas já estão em mudança. Se o capitalismo foi capaz de criar os fenómenos supracitados, também será capaz de se tornar mais “verde”. É o que tem acontecido com inúmeras empresas pelo mundo inteiro, que se tornam sucessivamente mais eficientes e ecológicas, em vista a menores pegadas de carbono, menor desperdício e maior reutilização.

    Nós orgulhamo-nos de sermos disso exemplo: na Forall Phones, grande parte das nossas práticas são tomadas em vista a uma melhor e mais rápida adaptação a um mundo diferente, que urge cada vez mais.

    A indústria da construção civil é uma grande emissora de dióxido de carbono e outros resíduos poluentes. Porém, esta também está a caminhar a largos passos de se tornar mais sustentável: surgem mais empresas que constroem “casas inteligentes/sustentáveis”, que garantem, na mesma medida, imenso conforto às famílias que as habitam. Estas casas também são construídas com materiais altamente avançados e/ou reutilizados. Toda a gestão de águas, lixos e gases com efeito de estufa (GEE) é altamente controlada, de forma a que as cidades se possam renovar (estas são as principais fontes de poluição dos países) e que as famílias não tenham de viver em barracas ou casas de bambu, se quiserem ser mais “verdes”. O papel fundamental que esta indústria poderá desempenhar passa por alcançar mais e melhores práticas, ter preços mais competitivos, sem esquecer de todas as garantias de qualidade e de conforto das famílias. Só assim, as casas inteligentes serão mais acessíveis e terão preços mais reduzidos a um maior número de habitantes.

    Segundo o último Plano Nacional Energia e Clima (com previsões para 2030), apresentado no ano passado, Portugal compromete-se a reduzir em 15% a emissão de GEE no setor residencial, em termos da sua capacidade atual, mas tentar-se-á atingir um valor maior: 30% de redução. As energias renováveis também terão, como é natural, uma palavra a dizer, com o objetivo ambicioso de aumentarem a sua quota de utilização. Portugal é, segundo a REN, um dos países com maior consumo de energia renovável e nacional (51%), estando em quinto lugar mundial. Ajuda imenso Portugal ter a quarta maior produção de energia eólica do mundo, através da EDP Renováveis. A mesma empresa tem serviços de energia solar que garantem, ao fim duns anos, o retorno do investimento feito pelos clientes.

    É certo que todos os países, empresas e cidadãos têm, ainda, longas caminhadas a fazer. É essencial ainda que cada indivíduo acredite que não é preciso viver numa casa inteligente para fazer a diferença. “Uma maçã por dia, nem sabe o bem que lhe fazia”: todas as nossas pequenas ações contam.

    Sim, aquele fecho de torneira muito fácil, aquelas aberturas do frigorífico em demasia e vestir mais uma peça de roupa, que substitui um aquecedor facilmente. “Juntos, somos mais fortes” aplica-se plenamente às mudanças que queremos adotar, se queremos desfrutar do planeta com conforto e felicidade. Por isso, tu, que estás a ler isto, força nessas pequenas correções que podes fazer! Olha que estás a ajudar toda a gente...

     

    Autor: Manuel Cruz

    Revisto por: Mário Castro

    Sobre o Autor:

    Manuel Cruz, 21 anos, estudante de Economia.

    Faço parte da Forall Family, como Shaper, desde maio de 2019 e sempre estive muito interessado nesta comunidade e nesta empresa. De momento, estou envolvido em diversos projetos da Forall Family, nomeadamente no nosso blog, focando os artigos de opinião em sustentabilidade. Adoro escrever e ler!
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