
Máscaras que protegem ou que destroem?
A fase que o mundo atravessa mudou a nossa vida. O dever de ficar em casa e o receio pelo futuro alterou as nossas rotinas, hábitos de consumo e forma como nos relacionamos.
Hoje, numa altura em que grande parte do mundo começa, aos poucos, a desconfinar, as autoridades de saúde apelam ao uso em massa de instrumentos de proteção individual, principalmente as máscaras, pela maior probabilidade de manter as pessoas seguras e bastante mais perto de regressarem à sua vida normal.
As máscaras passaram a ser uma peça de “vestuário” fundamental.
Contudo, velhos problemas continuam: Associado ao uso massivo destes mesmos instrumentos, que podem salvar vidas, salvar rotinas e travar uma pandemia, vem agregada uma nova forma de desperdício e de lixo não reciclado devidamente.
Se o desrespeito já existia, tal como a desvalorização por questões ambientais, desconsiderando um ato tão simples e fundamental como separação de resíduos e reciclagem, esta nova vaga de poluição torna-se igualmente preocupante.
Deparamo-nos frequentemente com máscaras e luvas espalhadas pelas ruas, nos carrinhos de compras e em praias, um ato profundamente reprovável e com um impacto muito negativo na higiene dos espaços públicos e nos ecossistemas. Segundo a WWF, este já é um problema muito grave em diversos mares, nomeadamente o nosso “vizinho” Mediterrâneo.
As máscaras descartáveis devem ser deitadas para o lixo doméstico, recomendação que a DGS reforça em todos os seus canais de comunicação. As máscaras reutilizáveis e laváveis poderão sempre ter tecidos importantes à confeção de roupa em segunda mão. Mesmo durante uma pandemia, não nos podemos esquecer da poluição dos mares, rios e ruas, causada pelas toneladas de objetos de decomposição difícil e longa.
O que também não nos devemos esquecer é que muitos bens têm direito a uma nova vida. A Forall Phones faz a sua parte: Adquirimos produtos de elevada qualidade e com pouco uso, damos-lhes novas vidas e satisfazemos os nossos clientes com um serviço premium a preços baratos, tornando a tecnologia de topo acessível a todos.
Com base no nosso exemplo, que apenas abrange uma migalha de todo o lixo produzido no mundo, pode-se facilmente replicá-lo em vários setores de atividade, e, por isso, aconselhamos ativamente a que todas as pessoas e empresas adquiram, ao máximo, bens com vários usos e finalidades.
Ou seja, minimizando práticas de “usa e deita fora” ou a compra de bens de uso único. Todos nós temos a oportunidade e a obrigação de diminuir a pegada ecológica e melhorar a qualidade de vida.
À luz de uma só pessoa, reciclar pode parecer algo insignificante, mas se dezenas, centenas, milhares ou milhões de pessoas mudarem o mindset, quem sabe qual será o impacto? Positivo será, certamente…
Autor: Manuel Cruz
Revisto por: Mafalda Amarelo
Sobre o Autor:
Manuel Cruz, 21 anos, estudante de Economia.
"Faço parte da Forall Family, como Shaper, desde maio de 2019 e sempre estive muito interessado nesta comunidade e nesta empresa. De momento, estou envolvido em diversos projetos da Forall Family, nomeadamente no nosso blog, focando os artigos de opinião em sustentabilidade. Adoro escrever e ler!"
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