Intra-empreendedorismo: a cultura do século XXI

Intra-empreendedorismo: a cultura do século XXI

Quantas não têm sido, nos últimos meses, as notícias sobre empresas que criaram centros de convívio para os seus colaboradores? Ou sobre os grupos de trabalhadores que descobriram determinado método?

Podia até enumerar mil e uma gigantes internacionais que foram capa dos maiores jornais de negócios exatamente por isto, mas não é isso que importa hoje.

O que importa é que em pleno século XXI, e já não era sem tempo, os colaboradores deixaram de ser encarados como meros “prestadores dos serviços acordados” e ganharam poder para expor as suas ideias e colocá-las em prática dentro da própria empresa. Importa também que, após 40 anos de tecnologia no nosso dia-a-dia, as expetativas mantêm-se altas e o céu parece o limite.

Mas vamos tratar as coisas pelo devido nome!

Intra-empreendedorismo: a estratégia moderna de gestão das empresas inovadoras, com o objetivo de aumentar a sua competitividade e dinâmica interna.

As vantagens desta nova “cultura” empresarial são múltiplas e óbvias: os trabalhadores sentem-se mais envolvidos, o que lhes confere maior realização pessoal; as empresas, por sua vez, aproveitando a maior autonomia e pró-atividade dos seus empregados, geram novas ideias de negócio que, por vezes, podem ser decisivas para o seu sucesso.

Mas nem sempre os projetos criados através do trabalho “extra” dos colaboradores estão relacionados com a atividade da empresa. A este tipo de estratégia chamamos intra-empreendedorismo de spin-off (spin-off: empresa criada a partir de outra, deixando assim de pertencer a esta última).

Na verdade, estes casos são mais frequentes do que possam imaginar e, para entender isso, basta pensar na própria Forall: uma empresa criada com o objetivo de vender telemóveis semi-usados que já plantou três mil árvores.

O intra-empreendedorismo é uma estratégia inovadora, que pode transformar por completo os resultados de qualquer negócio, disso não há dúvida! Mas, para que tal se possa criar, cada gestor deve ter a capacidade de motivar os seus trabalhadores, criando uma estrutura de poder descentralizada e incentivando-os a gostar realmente daquilo que é a sua profissão.

 

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Daniela Cardoso

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