
História da Marca de Smartphones Xiaomi
Foi esta semana que a Forall Phones lançou uma novidade que ninguém esperava: a comercialização de telemóveis Xiaomi novos e selados, juntando-se esta marca a uma oferta que até ao momento apenas incluía iPhones. O Pocophone F1 e o Redmi 6 foram os escolhidos, ambos telemóveis magníficos.
Se o nome Xiaomi não te disser nada, não te aflijas. Aqui fica um pouco sobre esta marca.
O nome advém da combinação de Xiao (pequeno, em mandarim) e Mi (arroz, em mandarim), e como já deves ter percebido, a marca nasceu na China. A escolha do nome deve-se, segundo rumores, ao objetivo da marca de estar tão presente na vida das pessoas como o arroz.
Fundada em 2010 por Lei Jun, ainda o atual CEO da empresa, a Xiaomi entrou tarde num dos mercados mais dinâmicos da economia mundial. A sua proposta era relativamente simples: smartphones bons, baratos e vendidos através da internet. O que os diferenciou foi uma estratégia de redes sociais bem executada combinada com o desenvolvimento de serviços pensados para funcionar nos equipamentos da marca. O objetivo final da Xiaomi passava pela rentabilidade que advinha do uso dos seus equipamentos com as aplicações também desenvolvidas pela marca. Por outro lado, as suas campanhas de marketing e eventos levaram a que a empresa fosse apelidada como a Apple chinesa.
Tudo somado ajuda a explicar que a Xiaomi tenha sido a empresa que mais rapidamente atingiu uma avaliação de 45 mil milhões de dólares, depois de ter fechado um financiamento de 1,1 mil milhões de dólares em dezembro de 2014.
Apesar da imensidão do mercado chinês, a expansão internacional sempre esteve nos planos da Xiaomi. Porém, a marca deu primazia a mercados mais próximos (Índia, Singapura ou Tailândia) e mercados como a Turquia e o Brasil, contrariando a tendência de priorização de mercados mais apetecíveis como o europeu e o norte americano. Porquê? Pelas semelhanças com a China: muitos consumidores, boas infraestruturas de comércio eletrónico e operadores de telecomunicações não muito fortes, ou seja, que não concorriam em preço com os equipamentos vendidos pela Xiaomi.
O primeiro produto da marca foi a MIUI, uma skin baseada no Android para ser usada por cima do sistema operacional da Google - e que é atualizada até hoje. A primeira versão saiu em abril de 2010 e tinha como base o Android 2.2 Froyo.
Já o primeiro hardware Xiaomi foi lançado em agosto de 2011. O Xiaomi Mi1 foi o primeiro smartphone da China com um chip dual-core e prometia boas especificações técnicas por um preço surpreendentemente baixo. Foram mais de 300 mil pedidos de pré-venda em menos de 2 dias. A partir daí seguiram-se lançamentos de telemóveis e outros produtos, todos com um imenso sucesso.
Em cinco anos, a Xiaomi acumulou um valor de mercado de 45 bilhões de dólares, uma base de mais de 160 milhões de usuários e um portfólio muito, mas mesmo muito, variado.
Resumindo, a tendência da marca tem sido um crescimento imenso, o lançamento de produtos inovadores e trendsetters, fazendo frente aos grandes do mercado, como a Apple, a Samsung ou a Huawei. A verdade é que, hoje em dia, é difícil não conhecer esta marca.
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