
Economia de Impacto: já conheces este novo jogo?
“(…) empresas e economias florescem devido às pressões, desafios e novas oportunidades… O progresso vem da mudança, não da preocupação com a estabilidade que a obstrui.”
in “A Vantagem Competitiva das Naçōes”, de Micheal E. Porter
O estilo de vida do século XXI é volátil. Consequentemente, os paradigmas vão mudando e a velocidade é incomensurável! Até se diz por aí que vivemos numa era de grande transformação e que os agentes de mudança podemos ser nós próprios… Que grande oportunidade, digo-o eu!
É muito claro que nos dias de hoje existe uma outra “nova economia” que, para além do resultado económico, conscientemente procura promover impacto social, melhorando a qualidade de vida das pessoas e cuidando do planeta. A Forall Phones não quis ficar de fora e desde o princípio mudou as regras e jogou sempre com a preocupação social e ambiental na linha da frente.
Passivamente todos nós estamos já inseridos nesta ação, mas porque não sermos ativos? Porque não fazermos “all-in” neste jogo? As poções de que precisamos estão disponíveis: consciência individual e consciência colectiva. Agarrem nelas e cliquemos no “start”, o jogo da ECONOMIA DE IMPACTO já começou, mas nunca é tarde para entrarmos!
O “tutorial” explica que essa consciência que temos de adquirir nos trará um propósito, resgatará valores importantes, conservará a ética, melhorará as condições de vida das pessoas, perseguirá um desenvolvimento sustentável e, acima de tudo, conduzir-nos-á a novas ideias para fazer negócios crescer.
Assistimos, portanto, à passagem de nível: de uma economia centrada na produção de bens para uma economia onde o imaterial é que assegura a criação de valor.
A construção da ECONOMIA DE IMPACTO está diretamente relacionada com o pensamento analítico, crítico e criativo (daí as consciências que referi atrás e que são cruciais para jogarmos este jogo) e passa pela evolução e implementação de ideias. No centro do alvo está a palavra “inovação”, que se revela a chave para eliminar barreiras, promover uma transformação notória e sentida e solucionar desafios globais.
Aqui não me refiro a responsabilidade social nem a empreendedorismo social, falo de empresas que querem maximizar o retorno económico, mas que também querem garantir que, no pior dos cenários, o impacto ambiental é zero e que existe impacto social positivo.
Posso ainda referir-me também às opções; às opções que eu, enquanto pessoa individual, assumo!
A verdade é que, como em qualquer jogo, neste também temos muitas vidas, o que significa que podemos tentar muitas vezes. O que não existe é um “Planeta B”, por isso mais vale começar rápido a tratar deste que temos.
O que nós não queremos mesmo é um “game over”. Assim, é essencial que aprendamos a jogar e que, em consciência, mudemos as regras do nosso próprio jogo!
Think social, change the rules!
Rafaela de Melo
Fontes: Observador, Linkedin
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