Do robot verde para a maçã – parte I

Do robot verde para a maçã – parte I

A minha experiência com smartphones teve início quando eu tinha 15 anos (o que hoje em dia pode ser considerado um início tardio neste mundo). Ao longo destes três anos tive apenas dois telemóveis, ambos Android e o motivo é relativamente fácil de explicar: os iPhones eram (e ainda são) caros e o dinheiro não esticava para estes lados. Os Android que tive chegavam-me perfeitamente para o que com eles fazia, apesar de sempre olhar para os topos de gama que vinham nas revistas com a boca cheia de água e um “Quem me dera ser rico” a passar-me na cabeça.

No entanto, sempre tive a curiosidade de saber como era ter um iPhone, saber se a sua fama correspondia ao que a marca oferecia e, acima de tudo, se os preços, que a mim me pareciam meio inusitados, faziam sentido. E foi assim que me surgiu a ideia de, durante duas semanas, trocar o meu humilde Xiaomi de 3GB de RAM por um iPhone e usá-lo no meu dia-a-dia.

O escolhido foi o iPhone 7 Plus, carinhosamente cedido pela Forall Phones, com uns imensos 128GB de armazenamento e os 3GB de RAM que o meu Xiaomi já me oferecia (mas não da mesma forma)!

No meu primeiro contacto com este bichinho, eu só rezava a todos os santos que não o deixasse cair. Afinal de contas, tinha nas mãos, 539€ (preço Forall) na forma de um telemóvel lindíssimo, com um design fascinante, mas que me parecia que a qualquer momento se ia destruir. O habitual quando se tem um telemóvel novo…

 

Os primeiros minutos

Iniciei-o, configurei-o à minha maneira, instalei as aplicações necessárias ao meu dia-a-dia (redes sociais, editores de fotografia, ferramentas de produtividade, aplicações financeiras, etc) e estava pronto a usar. A verdade é que durante este processo de configuração e afins fiquei absolutamente deslumbrado com a fluidez que o telemóvel oferecia, quer a instalar apps e a abri-las, quer a alternar entre elas, num multi-tasking, à falta de melhor palavra, extraordinário. Quanto ao desempenho, o iPhone estava já ali aprovadíssimo e o meu Xiaomi estava arrumado, como seria de esperar.

 

A câmara

De seguida, experimentei aquilo pelo que mais ansiava: a câmara. Olhando para as características das duas câmaras traseiras que o iPhone 7 Plus oferece, as minhas expectativas eram altas. Sendo um aficionado por fotografia, um telemóvel com uma boa câmara é indispensável e devo dizer que depois de algumas caminhadas em que submeti a câmara do iPhone a vários testes (fotos com pouca/muita luz, fotos de perto, fotos de longe, zoom ótico vs zoom digital, modo retrato, vídeo em câmara lenta, etc), fiquei abismado. O resultado foram fotos com um detalhe exímio, cores vívidas e muito próximas à realidade, melhoradas com um efeito de profundidade que dá um toque profissional às fotos, selfies que fazem subir a autoestima e vídeos em 4K simplesmente incríveis e fluídos, graças ao seu estabilizador de imagem. Novamente, a Apple superou as minhas expectativas. Podes encontrar os resultados dos meus testes aqui

Nem tudo foi fácil

No entanto, e como nem tudo pode ser positivo, foi também no meu primeiro dia de utilização que me deparei com um obstáculo. Como já é costume, à noite fiz uma playlist no YouTube com vídeos para ver deitadinho na minha cama. Deitei-me, estiquei a mão para pegar nos meus earphones e ao tentar inseri-los no headphone jack, ao qual estava tão habituado, a realidade atingiu-me: o iPhone 7 Plus não tem headphone jack. Não tendo eu o adaptador Lightning-jack 3.5mm, restou-me voltar a pegar no meu fiel companheiro Xiaomi, este sim com um headphone jack, e ver os meus vídeos, enquanto o iPhone ficou num canto de castigo.

O sistema operativo

Quanto ao sistema operativo, a adaptação foi relativamente fácil. As diferenças face ao sistema Android são bastantes, mas de certa forma o iOS acaba por ser mais intuitivo, mesmo para alguém que o use pela primeira vez. As coisas parecem pertencer ao seu sítio e tornam-se fáceis de encontrar, não existindo qualquer tipo de curva de aprendizagem. Além disso, e entrando em campos mais geeky, algo que me arrebatou no iPhone foi o notável trabalho que a equipa de software e a equipa de hardware da Apple executam juntas, trazendo features aos seus telemóveis, como o 3D Touch, que são sem sombra de dúvida incomparáveis e de génio. O simples facto do seu display ter a inteligência suficiente para sentir e distinguir níveis de pressão, respondendo de forma diferente a cada um, é absolutamente incrível e algo que distancia a Apple do Android na reta da inovação.

Para resumir esta primeira parte, o iPhone mostrou ser um telemóvel magnífico, excelentemente equipado e acessível. Não percas a segunda parte, aqui mesmo, no blog da Forall!

Sobre Mim

Olá! Sou o Iúri Ferreira e entrei na Forall como embaixador em fins de Setembro de 2018. Estou a tirar uma licenciatura em Marketing na ESTG-IPL. 

Comunicação, tecnologia e inovação são três coisas pelas quais tenho um grande bichinho, tendo por isso aceitado o desafio de integrar a área de Tech do blog da Forall. 

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