
Cidadania na empresa não pode ser exceção
A todos é exigida uma atitude de cidadania. Porque não exigir o mesmo a uma empresa, tal não é o seu poder, influência e alcance? Não abramos exceções.
São muitas as empresas que se identificam como espaços de não-cidadania onde direitos e deveres disponíveis na sociedade – e na Constituição! – nem existem. E a sentença chegará para todas as que continuarem a ignorar o espírito e a prática civilizacional.
É necessário democratizar o conceito de empresa e desenvolver a cidadania empresarial como um complemento da cidadania política e social!
Isto da cidadania empresarial trata-se simplesmente de um conjunto de princípios e sistemas de gestão destinados à preservação de valor na sociedade, através dos quais as empresas atendem às suas responsabilidades económicas, legais, éticas e discricionárias mantendo uma relação transparente e justa com todos os stakeholders. Concorrência incluída. E colaboradores também!
Se a responsabilidade social corporativa já não chega? Não.
Na verdade, os dois conceitos são por vezes confundidos, mas a cidadania empresarial difere-se ao colocar no cerne da questão a ética. Mais do que a consciência do potencial de lucros e o cumprimento de leis, deve existir a consciência de que a empresa se insere num sistema social e assim estabelecer um compromisso ético.
A prática de uma cidadania empresarial trará apenas benefícios e o custo é igual a zero. Como bónus existirá o desenvolvimento de lideranças mais confiáveis e a melhoria do clima organizacional. Haverá melhor forma de maximização?
Think social, change the rules!
Rafaela de Melo
Fontes: A Carteira, BP, Dalpiaz, Jornal de Negócios, Rede Gestão
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