As apps mais usadas pela geração Millennial

As apps mais usadas pela geração Millennial

Várias são as listas que se dedicam a enumerar as apps mais usadas. Em 2016, a Nielsen revelava a sua lista, liderada pelo Facebook (Facebook e Messenger) e pela Google (Youtube, Maps, Search, Play e Gmail). O Instagram surge apenas na 8ª posição e o top 10 é fechado sem incluir apps como o Whatsapp, Snapchat ou Twitter.

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Estudo Forall Phones

   Um estudo levado a cabo pela Forall Phones concluiu que as 10 apps mais usadas pelos Millennials são, respetivamente:

  • Instagram
  • Facebook
  • Facebook Messenger
  • Whatsapp
  • Youtube
  • Gmail
  • Maps
  • Spotify
  • Snapchat
  • MBWay

 

Instagram – o campeão de downloads pelos Millennials portugueses

   Neste estudo, o Instagram passa diretamente para primeiro lugar, enquanto a aplicação móvel mais usada pela Geração Y. Esta app é usada por mais de 800 milhões de utilizadores ativos por todo o mundo. Em 2013, apenas 15,4% dos utilizadores portugueses de redes sociais tinham um perfil no Instagram, hoje em dia, mais de metade são utilizadores ativos desta app, fazendo desta a aplicação com maior crescimento em Portugal.

Facebook – o fim da liderança dos tops

   Destronado pelo ex-rival Instagram, o campeão de todas as listas de apps mais usadas, passa a ocupar o segundo lugar no pódio. Em junho, Mark Zuckerberg anunciava que o Facebook havia atingido o número histórico de 2 mil milhões de utilizadores mensais. Em 13 anos, esta rede social cresceu 49% em Portugal e conta com cerca de 6 milhões de utilizadores ativos no nosso país, ainda assim, não foi o suficiente para liderar este top.

Facebook Messenger e Whatsapp – se um é bom, dois é melhor

   Segundo o mesmo estudo, a app de mensagens mais utilizada pelos Millennials é o Facebook Messenger e a segunda é o Whatsapp, que nem chega a pertencer ao top 10 do estudo da Nielsen.

   Uma das vantagens da utilização do Whatsapp, comparativamente ao Messenger prende-se com a questão da privacidade. Tudo o que é enviado pelo WhatsApp é encriptado (texto, fotos, vídeos, ficheiros e mensagens de voz), o que significa que as mensagens enviadas através desta plataforma só podem ser lidas pelo remetente e pelo destinatário, já o mesmo não se passa com o Facebook Messenger. Apesar disso, enquanto que o segundo precisa do número de telemóvel do outro utilizador para entrar em contacto com ele, o Facebook Messenger permite contactar qualquer pessoa que esteja no Facebook. Assim, a escolha entre Facebook Messenger ou WhatsApp acaba por ser uma questão de hábito e preferência pessoal, já que as funcionalidades são praticamente as mesmas. Para quem não se consegue decidir (e tem memória para isso), o melhor será mesmo descarregar as duas apps e usá-las de acordo com aquilo que elas fazem melhor.

 

Youtube e Spotify – competição feroz entre dois concorrentes indiretos

  Apesar do visível crescimento de apps como o Spotify, a aplicação móvel de streaming de música mais usada pela Geração Y continua a ser o Youtube. Este é também uma plataforma de vídeo, o que o diferencia do Spotify e lhe permite ganhar alguns pontos. Para além disso, apesar de apresentar uma diversidade musical bastante considerável, o Spotify só trabalha com lançamentos de produtoras musicais, o que acaba por criar limitações. Outro motivo que pode explicar a menor popularidade do Spotify frente ao Youtube, passa pelo facto do primeiro, na sua versão gratuita, ter um modo de escolha de musica aleatório, não permitindo ao utilizador selecionar que música quer ouvir no momento.

Apesar disto, a app de origem sueca ganha pontos com os Millennials por permitir o seu funcionamento mesmo com o smartphone bloqueado, coisa que com o Youtube não é possível, conferindo-lhe o oitavo lugar na nossa lista.

 

Gmail e Google Maps – a força do Gigante

 

   Ainda no top 10 de apps mais usadas pelos Millennials, surge o Gmail, em sexto lugar, seguido do Google Maps, ambos pertencentes à gigante Google. Com mais de mil milhões de utilizadores, no ano passado, o Gmail foi melhorado, permitindo novas funcionalidades e corrigindo alguns bugs. A aplicação de emails passou a permitir aos utilizadores mobile escreverem textos a negrito, itálico, sublinhado, colorido e realçado, tal como se estivessem em frente ao computador, bem como responder a convites do Google Calendar com um simples toque. Estas melhorias na app foram muito importantes já que as estatísticas da Google mostraram que dois em cada três utilizadores do Gmail verificam as suas contas através do smartphone, permitindo assim, melhores experiências de utilização.

   Logo seguido vem o Google Maps, que em 2015 estreou uma funcionalidade que passou a permitir descarregar parte dos seus mapas para o smartphone e receber instruções de navegação ou pesquisas, mesmo sem ligação à Internet. Já este ano, a Google quis aproximar o Maps da vertente social, deixando de lado a ideia de que esta era uma app de pesquisa de como ir do ponto A ao ponto B, ao passar a permitir a criação de listas de locais que podem depois ser partilhadas. A partilha de listas pode ser feita por SMS, email, redes sociais ou apps de mensagem instantânea. Outra nova funcionalidade que estará para breve será a da partilha de localização em tempo real. Assim, quando se estiver a partilhar a localização, as pessoas selecionadas têm a possibilidade de ver o utilizador no seu mapa e acompanhar o trajeto, vendo também o tempo estimado de chegada. 

 

Snapchat e Twitter – o declínio dos impérios

   Em 2011, o Snapchat foi lançado e revolucionou o mercado das redes sociais. A transmissão quase ao vivo de fotos e vídeos tornou-se uma febre para aqueles utilizadores da Internet que gostavam de compartilhar atividades do dia-a-dia. Em 2015, a app contava com 100 milhões de utilizadores ativos todos os meses, fazendo dela a terceira rede social mais utilizada na altura. Em agosto de 2016, o Instagram lança o Instagram Stories, ditando assim, os últimos suspiros do Snapchat e levando-o a um declínio de cerca de 40% e a prejuízos na casa dos 400 milhões de euros. Atualmente, a app do fantasminha ocupa o nono lugar no nosso top.

   Se em 2014 o Twitter era das apps mais utilizadas pela geração millennial, em 2017 nem chega a constar na lista das 10 apps mais usadas da Nielsen. Na nossa lista, ocupa o 11º lugar. Esta aplicação tem registado um decréscimo no crescimento das receitas e da base de utilizadores. Recentemente, o Twitter até deixou de se considerar uma rede social na App Store, passando a intitular-se uma aplicação de notícias, numa tentativa de subir nos rankings das apps mais populares, isto porque no grupo das redes sociais, está bem em baixo. Apesar disto, a app norte-americana começou recentemente a testar alterações ao limite de carateres após um estudo ter demonstrado que os utilizadores se sentem frustrados quando atingem a famosa barreira dos 140. Será o suficiente para trazer o Twitter de volta às luzes da ribalta?

 

Pokémon Go e Tinder – a estranha combinação que define a Geração Y

   O fenómeno Pokémon Go ocupa, atualmente, o 27º lugar no top, manifestando a forma como o chamado “marketing de nostalgia” tem efeitos diretos nos Millennials. Só depois desta é que surge a app de namoro Tinder, demonstrando, de maneira óbvia, quais as prioridades da geração “Não estou pronto/a para me comprometer”.

 

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